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O Sistema de Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos, Tecidos e Partes do Corpo Humano (AEDO), que começou a operar em abril último, já recebeu a manifestação de 186 cearenses. Iniciativa dos cartórios de Notas, por meio da plataforma e-Notariado ou direto no site www.aedo.org.br, no Brasil 8.387 pessoas já se cadastraram gratuitamente e tiveram o seu desejo confirmado em videoconferência com o tabelião. Podem ser doados, em sua totalidade ou individualmente, coração, córneas, fígado, intestino, medula, músculo esquelético, pâncreas, pele, pulmão, rins e valva.

No Nordeste, até o momento, foram 1.043 manifestações para doação de órgãos. Desse total, além do Ceará com 186; a Bahia registrou 293; Pernambuco, 157; Sergipe, 71; Paraíba, 100; Maranhão, 68; Piauí, 64; Rio Grande do Norte, 71; e Alagoas, 33. São Paulo lidera a adesão no sistema da AEDO, com 2.809 cadastros, seguido por Rio de Janeiro, com 747; Minas Gerais, com 684; Pará, com 680; Santa Catarina, com 559; Rio Grande do Sul, com 469; Distrito Federal, com 366; Goiás, com 205; Espírito Santo, com 173; Pará, com 169; Mato Grosso, com 131; Mato Grosso do Sul, com 115; Amazonas, com 107; Rondônia, com 44; Tocantins, com 43; Acre, com 24; Amapá, com 11; e Roraima com 8.

Com 43,7 mil pessoas à espera por um transplante no país – dados computados até o último dia 13 de julho -, numa fila crescente, a AEDO chegou como um alento para muitas famílias. Segundo explicou o presidente em exercício da Associação dos Notários e Registradores do Ceará (Anoreg-CE), Cícero Mazzutti, “com um aparelho de celular em mãos ou mesmo no computador e acesso à internet, é possível fazer esse ato de solidariedade em qualquer dia da semana e 24 horas por dia. A certidão é válida por prazo indeterminado e, em caso de arrependimento, pode ser revogada”. Mas quem preferir se dirigir presencialmente até um cartório de Notas, o processo poderá ser feito pelo atendente.

No caso de uma pessoa vir a óbito, as autoridades de saúde poderão acessar esse banco de dados dos cartórios, se a família não tiver conhecimento, para que a vontade manifestada em vida seja respeitada. Hoje, a maior demanda é pelo transplante de rim. São mais de 40 mil pessoas aguardando o órgão. Na sequência, estão fígado, coração, pâncreas, pulmão e multivisceral. A média de espera é de um ano e meio, variando de acordo com o tipo de transplante, a saúde do paciente e a lista de doadores. Referência no transplante de órgãos, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking entre os países que mais operam no mundo.

Fonte: Blog do Eliomar

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